domingo, 8 de novembro de 2009

Séries especiais: bom negócio?


O lançamento do Golf Black Edition traz à tona um hábito comum das montadoras: as séries especiais. Há tempos que o recurso é usado sem moderação pelas marcas para alavancar as vendas de um modelo em baixa ou homenagear uma data ou evento especial.

O próprio Golf é um bom exemplo desta prática. Neste ano, além da Black Edition, a VW lançou a Silver Edition – que tinha a carroceria em prata com o teto pintado de preto –, a Tech e a Flash, todas com itens que os diferenciavam dos modelos convencionais.

A despedida de um carro especial também é um bom pretexto. O Fusca teve a Última Série (1986) e a Série Ouro (1996), assim como a Kombi Série Prata, lançada em 2005 para marcar o fim da produção dos motores refrigerados a ar. O Chevrolet Opala Collectors (1992) também é uma jóia rara, com seu kit que incluía chaves banhadas a ouro e uma fita VHS com toda a história do sedã da GM.

Nos anos 80, outras edições marcaram a introdução de novas tecnologias. O desejado Escort XR3 teve a série Laser, que possuía amortecedores eletrônicos, mais tarde oferecidos nas versões “convencionais”.

Independente dos atrativos, nem sempre as séries especiais são bons negócios. Neste caso, vale analisar o real benefício dos itens que são oferecidos “de graça” pelas montadoras e, principalmente, estimar a desvalorização prevista para os anos seguintes. Tudo para que você não corra o risco de ficar com um mico na mão.

Até a próxima!

Vitor

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