Test-drive: Mini Cooper
Se você é uma pessoa tímida, é melhor não comprar um Mini Cooper. O simpático carrinho, agora importado pela BMW, tem várias qualidades, mas a maior delas talvez seja o poder de chamar a atenção.
Por onde quer que passe, olhares curiosos seguem o carro. Os homens olham com admiração (e, às vezes, até inveja), enquanto as mulheres admiram as linhas do compacto. Aliás, não é exagero algum dizer que fiquei bem mais bonito ao volante do Mini.
Mas engana-se quem pensa que o Mini Cooper é apenas um rostinho bonito na multidão. Mesmo na versão mais barata, o motor 1.6 16V garante boas doses de diversão. As respostas rápidas e o comportamento nervoso nas acelerações empolgam e incitam o motorista a pisar fundo. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 10 segundos e a velocidade máxima beira os 200 km/h. É preciso ter prudência para não ultrapassar os limites de velocidade.
Bem recheado, o Mini oferece freios com sistema anti-travamento (ABS), controle de estabilidade, faróis de xenônio e seis airbags (dois frontais, dois laterais e outros dois do tipo cortina). A excelente dirigibilidade também é item de série, herdada da BMW, atual detentora da marca.
Como já foi dito, o design é um capítulo à parte. As linhas nostálgicas conquistam qualquer um pela simpatia de suas formas arredondadas. Por dentro, o Mini é um típico caso de forma à serviço da função: os comandos de ar-condicionado e do rádio não são muito práticos, assim como os botões dos vidros elétricos. Ah, e é muito difícil não prestar atenção ao enorme velocímetro posicionado no centro da cabine.
Os ocupantes da frente viajam bem, mas a história é bem diferente no banco de trás. Há pouco espaço para joelhos e cabeça e o mesmo acontece no porta-malas. Na verdade, nada isso – e nem o preço de R$ 92.500 - interessa para o comprador de um Mini: o que vale é ser visto. E isso o carrinho sabe fazer melhor do que qualquer um.
Até a próxima!
Vitor
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