A crise das "Big Three" e os efeitos no Brasil
Quem acompanha os noticiários sabe que a situação das montadoras norte-americanas está longe de ser confortável. A crise econômica que afeta a maior economia do mundo – e que, por conseqüência, prejudica as demais nações – ameaça o futuro de Chrysler, Ford e General Motors, exaltadas no passado como símbolos da indústria automotiva ianque.
Assim, fica a dúvida sobre o que pode acontecer com suas subsidiárias brasileiras diante das incertezas que rondam as três marcas. Apesar de garantirem que o cenário internacional não afetará os negócios por aqui, todos sabem que a ameaça do “efeito dominó” é eminente.
O caso mais curioso é o da Chrysler. Afundada em dívidas e buscando sair do buraco a todo custo nos EUA, a marca ainda não tomou providências por aqui (ou ao menos não as tornou públicas).
Mas esta postura está longe de ser uma boa notícia, já que a montadora vive em meio a incertezas há anos. O fechamento da fábrica de Campo Largo (PR), em 2001, foi o ponto de partida para mais um capítulo de drama na Chrysler, que já havia encerrado suas atividades no país na década de 1980. Hoje, a montadora importa modelos para cá normalmente, mas ainda vive sob a sombra do divórcio com a Daimler.
Já a Ford, que minimizou os efeitos da crise durante o Salão do Automóvel, ainda não anunciou se as decisões de Michigan podem repercutir por aqui. A perda da produção do novo Fiesta para o México foi um duro golpe para os brasileiros, mas a marca ainda não demonstra sinais de fraqueza. Mesmo assim, não é difícil imaginar que, se algo acontecer nos Estados Unidos, as conseqüências serão sentidas por aqui também.
A situação da General Motors também é delicada, justamente no ano que tinha tudo para ser recheado de festividades para a marca. Com cem anos de vida completados em setembro, a montadora passa por um momento difícil, a ponto de necessitar de um empréstimo de US$ 13 bilhões (Chrysler e Ford precisam de US$ 7 bilhões a US$ 8 bilhões) para afastar o fantasma da falência.
Independente do desfecho desta história, há apenas uma certeza: a de que, ainda que este filme tenha um final feliz, as três maiores montadoras dos Estados Unidos jamais serão as mesmas.
Até a próxima!
Vitor
É Vítor... A coisa tá feia pra tudo quanto é lado.
Por aqui, a Citroen mandou milhares de trabalhadores embora.
A Nissan, se nao me engano, deu férias de 6 meses pra metade dos funcionários, sem garantia de terem o emprego de volta ano que vem.
A coisa tá preta!
Bjs
Vítor do céu! Vc tá muito sumido!
Espero que seja por trabalho...rs
Bom, tô passando pra avisar que o Guard Rail tá com endereço novo. Agora é www.guardrailf1.com
Bjs
Postar um comentário