GP do Canadá: a consagração da BMW
Um dia histórico. Essa será a lembrança do GP do Canadá para a BMW e para a sua dupla de pilotos, especialmente Robert Kubica. O polonês, um dos destaques da atual temporada, enfim obteve sua primeira vitória, ironicamente no mesmo circuito em que saiu ileso de um gravíssimo acidente no ano passado. Kubica largou na primeira fila, ao lado do pole-position Lewis Hamilton, e manteve a sua posição. Rubens Barrichello, que saíra em 9º, ganhou dois postos e assumiu o sétimo lugar antes do término da volta inicial.
Mais do que a corrida em si, os pilotos estavam preocupados com as precárias condições do asfalto do Circuito Gilles Villeneuve, que no dia anterior praticamente se soltara durante os treinos oficiais. Em uma atitude desesperada, os organizadores recapearam alguns pontos do circuito às pressas, o que piorou ainda mais a condição da superfície.
E eis que, na 13ª volta, Adrian Sutil, protagonista do GP monegasco ao ser abalroado por Kimi Raikkonen, mudaria a história da prova. Forçado a abandonar após problemas no câmbio, sua saída causou a entrada do safety-car. Com isso, todos os ponteiros migraram para os boxes em fila indiana. Kubica e Raikkonen saíram na frente, porém se depararam com o sinal vermelho na saída dos pits, fechado para a passagem dos carros que permaneceram na pista.
Para infelicidade do atual campeão mundial, porém, Lewis Hamilton pareceu não ter avistado o sinal e acertou em cheio a traseira do finlandês. Como se não bastasse, Nico Rosberg, da Williams, cometeu o mesmo erro e perdeu o bico ao colidir com o carro do inglês trapalhão. Nervoso – e provavelmente com vergonha de si mesmo –, Hamilton voltou para os boxes ainda de capacete, e cruzou com um Raikkonen que se limitou apenas a apontar para o sinal vermelho, como se dissesse: “você não viu?”.
A partir daí, os pilotos que não haviam realizado suas paradas se alternaram na liderança da prova. Nick Heidfeld, que chegaria em segundo lugar, puxou a fila até sua parada. O alemão sairia na frente de seu companheiro de equipe, porém gentilmente cedeu seu posto para o polonês, mais rápido e com mais pontos no campeonato. Rubens Barrichello, David Coulthard (que obteve um ótimo terceiro lugar), Timo Glock e Jarno Trulli foram os outros a terem o gostinho de liderar uma corrida, mesmo que por poucas voltas.
Após as paradas de todos na pista, a ponta ficou com Robert Kubica, que foi habilmente escoltado por seu companheiro de equipe até o término da prova e garantiu a primeira dobradinha da BMW na temporada. Segundo o site Grande Prêmio, o resultado também pôs fim a inúmeros tabus: foi o primeiro triunfo de uma equipe germânica em 46 anos, além da 11ª vitória de uma escuderia alemã e da primeira vitória de uma equipe fora Ferrari e McLaren em 24 provas.
Os brasileiros também tiveram motivos para comemorar. Felipe Massa, prejudicado com o confuso trabalho da Ferrari durante o entrevero nos boxes, teve de parar novamente para reabastecer, e voltou na última posição. Entretanto, conseguiu uma ótima recuperação e a ultrapassagem dupla – sobre Kovalainen e Barrichello – coroou sua jornada canadense. Rubens, por sua vez, conquistou mais dois pontos para a Honda e afirmou seu bom momento.
Já Piquet, que fazia uma pilotagem arrojada, rodou sozinho e por pouco não atingiu Massa ao voltar para a pista. No final, acabou abandonando, assim como seu companheiro de equipe Fernando Alonso.
O saldo da manobra desastrosa de Hamilton foi a perda da liderança do campeonato, que está nas mãos do “polonês voador”. Com o quinto lugar, Felipe Massa empatou com o inglês, que já vê sua supremacia ameaçada. A próxima etapa será realizada no dia 22 de junho, no circuito de Magny-Cours, na França.
Até a próxima!
Vitor
Mais do que a corrida em si, os pilotos estavam preocupados com as precárias condições do asfalto do Circuito Gilles Villeneuve, que no dia anterior praticamente se soltara durante os treinos oficiais. Em uma atitude desesperada, os organizadores recapearam alguns pontos do circuito às pressas, o que piorou ainda mais a condição da superfície.
E eis que, na 13ª volta, Adrian Sutil, protagonista do GP monegasco ao ser abalroado por Kimi Raikkonen, mudaria a história da prova. Forçado a abandonar após problemas no câmbio, sua saída causou a entrada do safety-car. Com isso, todos os ponteiros migraram para os boxes em fila indiana. Kubica e Raikkonen saíram na frente, porém se depararam com o sinal vermelho na saída dos pits, fechado para a passagem dos carros que permaneceram na pista.
Para infelicidade do atual campeão mundial, porém, Lewis Hamilton pareceu não ter avistado o sinal e acertou em cheio a traseira do finlandês. Como se não bastasse, Nico Rosberg, da Williams, cometeu o mesmo erro e perdeu o bico ao colidir com o carro do inglês trapalhão. Nervoso – e provavelmente com vergonha de si mesmo –, Hamilton voltou para os boxes ainda de capacete, e cruzou com um Raikkonen que se limitou apenas a apontar para o sinal vermelho, como se dissesse: “você não viu?”.
A partir daí, os pilotos que não haviam realizado suas paradas se alternaram na liderança da prova. Nick Heidfeld, que chegaria em segundo lugar, puxou a fila até sua parada. O alemão sairia na frente de seu companheiro de equipe, porém gentilmente cedeu seu posto para o polonês, mais rápido e com mais pontos no campeonato. Rubens Barrichello, David Coulthard (que obteve um ótimo terceiro lugar), Timo Glock e Jarno Trulli foram os outros a terem o gostinho de liderar uma corrida, mesmo que por poucas voltas.
Após as paradas de todos na pista, a ponta ficou com Robert Kubica, que foi habilmente escoltado por seu companheiro de equipe até o término da prova e garantiu a primeira dobradinha da BMW na temporada. Segundo o site Grande Prêmio, o resultado também pôs fim a inúmeros tabus: foi o primeiro triunfo de uma equipe germânica em 46 anos, além da 11ª vitória de uma escuderia alemã e da primeira vitória de uma equipe fora Ferrari e McLaren em 24 provas.
Os brasileiros também tiveram motivos para comemorar. Felipe Massa, prejudicado com o confuso trabalho da Ferrari durante o entrevero nos boxes, teve de parar novamente para reabastecer, e voltou na última posição. Entretanto, conseguiu uma ótima recuperação e a ultrapassagem dupla – sobre Kovalainen e Barrichello – coroou sua jornada canadense. Rubens, por sua vez, conquistou mais dois pontos para a Honda e afirmou seu bom momento.
Já Piquet, que fazia uma pilotagem arrojada, rodou sozinho e por pouco não atingiu Massa ao voltar para a pista. No final, acabou abandonando, assim como seu companheiro de equipe Fernando Alonso.
O saldo da manobra desastrosa de Hamilton foi a perda da liderança do campeonato, que está nas mãos do “polonês voador”. Com o quinto lugar, Felipe Massa empatou com o inglês, que já vê sua supremacia ameaçada. A próxima etapa será realizada no dia 22 de junho, no circuito de Magny-Cours, na França.
Até a próxima!
Vitor
1 Comentário:
Já estava na hora do Kubica! Finalmente desencatou. Eu devo ter acertado essa sozinho no bolão! O Massa foi só quinto, mas a ultrapassagem dupla sobre Kovalainen e Rubinho valeu o dia...
Grande abraço!
Gustavo Coelho
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