quinta-feira, 1 de maio de 2008

1º de maio: 14 anos sem Senna




O Dia do Trabalho é celebrado mundialmente em 1º de maio. Mas para muitos fãs de automobilismo – especialmente os brasileiros – a data passou a ter um outro significado a partir de 1994. No ano em que a Seleção Brasileira levantou a taça do tetracampeonato nos EUA, um fato trágico marcaria para sempre o esporte.

O cenário era o GP de San Marino, mais precisamente o Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola. Muitos preferem não recordar aquele fatídico final de semana, marcado pelo acidente de Rubens Barrichello, então na Jordan, e principalmente pelas mortes de Roland Ratzenberger (Simtek) e o tri-campeão mundial Ayrton Senna (Williams).

Poucos se lembram do austríaco, que faleceu na hora após chocar-se violentamente contra o muro da Curva Villeneuve. Não são muitos também os que sabem que um tenso Senna carregava em seu bolso uma bandeira da Áustria, país natal de Ratzenberger, para exibi-la em caso de pódio. Infelizmente, Ayrton jamais pôde homenagear o seu colega de profissão.

A carreira do brasileiro dispensa apresentações. Após se destacar na Fórmula Ford e na F-3 Inglesa, o jovem não demorou a estrear na principal categoria do automobilismo mundial em 1984. Ao volante da fraca Toleman, Senna mostrou o seu talento pontuando em sua segunda corrida. Com dois pódios na temporada de estréia, o estreante despertara a cobiça de outras equipes, inclusive a Lotus. No ano seguinte, Ayrton debutou na equipe de Colin Chapman e venceu sua primeira corrida em Estoril, Portugal.

Mas foi na McLaren que Ayrton viveu os melhores momentos de sua carreira. Foram três títulos mundiais (em 1988, 1990 e 1991) e uma galeria de duelos memoráveis, inclusive com o seu companheiro de equipe, o não menos habilidoso Alain Prost. Aliás, a personalidade de Senna, obcecado pelo sucesso a ponto de deixar a ética de lado, fez com que ele colecionasse amigos e inimigos. Um de seus maiores colegas dentro (e fora) das pistas foi Gerhard Berger, hoje dirigente da Toro Rosso.

A última escuderia da carreira do brasileiro foi justamente a Williams, apontada como a melhor equipe na época. Para desgosto de Ayrton, porém, o carro de 1994 estava muito aquém das expectativas. A frustração durou até a trágica etapa de Ímola, quando uma suposta quebra na caixa de direção (a causa jamais foi totalmente descoberta até hoje) abreviou a carreira de Senna.

Em memória a um dos maiores pilotos da história da F-1, o Motor Haus presta sua homenagem publicando dois vídeos em homenagem a Senna. O primeiro deles é um comercial gravado para a Ford, que acabara de lançar o Escort XR3, esportivo que marcaria época entre os jovens da década de 80. Já o segundo fala sobre o clássico jogo Super Monaco GP, que marcou época no console Mega Drive. Um pequeno tributo para um grande campeão.

Até a próxima!

Vitor

2 Comentários:

Blog F1 Grand Prix disse...

Fui procurar ontem vídeos para postar sobre o Senna e fiquei impressionado com a quantidade deles. Nenhum outro piloto tem tantos...

Lembro do Super Monaco GP para Super Nintendo. Foi um dos primeiros joguinhos que eu joguei. Nos games de corrida eu era imbatível contra os meus amigos hehehe...

Vítor, o vídeo do Heidfeld é sensacional! Eu cheguei a postar semana passada, mas a FIA deve ter mandado retirar. Ainda bem que já colocaram de novo...

Grande abraço!

Gustavo Coelho

Marcelonso disse...

Salve Vitor

Senna com toda certeza,partiu cedo demais,nos deixa um vazio enorme até hoje.

abraço

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