Salão de Beijing: VW Bora e Lavida
Que o mercado chinês é uma das economias mais importantes do mundo, não há dúvidas. Tanto é que os maiores conglomerados empresariais já vêem os consumidores asiáticos com outros olhos. A Volkswagen, que lidera as vendas de veículos na China e tem no veterano Santana um de seus maiores best-sellers, recentemente declarou um crescimento de 32,4% naquele país – o melhor resultado obtido por todas as subsidiárias da marca no mundo. Sendo assim, a empresa aproveita o bom momento e apresenta novidades no Salão de Beijing.
Em uma nação que venera os sedans, os lançamentos obrigatoriamente têm de ter porta-malas saliente. O primeiro deles é o inédito Lavida (clique aqui para conferir), ligeiramente maior do que o mexicano Bora e desenvolvido pela Shanghai Volkswagen, que divide os direitos de fabricação dos modelos da marca alemã com a FAW na China. Apesar de seguir alguns princípios do “DNA Volkswagen”, no geral o Lavida não remete às últimas novidades da VW, com linhas de personalidade, mas um pouco defasadas. As opções de motorização disponíveis serão os já conhecidos 1.6 e 2.0.
Já a segunda estréia pode interessar a nós, brasileiros: trata-se da nova geração do Bora, recém-reestilizado por aqui. Fabricado pela FAW Volkswagen, outra joint-venture do grupo, o Bora não esconde a inspiração em seu “irmão” mais moderno, o Jetta. A dianteira exibe faróis semelhantes aos do conversível Eos, com vincos pronunciados no capô e pára-lamas.
Os traços marcantes também se fazem presentes nas laterais, acompanhando a linha de cintura como no Passat alemão. Já a traseira é nova, com lanternas divididas pela tampa do porta-malas e refletores retangulares, contrariando a tendência circular que marca os lançamentos mais recentes de Wolfsburg.
Ainda é cedo para dizer se o Bora chegará por aqui, até porque as mudanças promovidas pela VW têm menos de um ano de vida. Tudo vai depender do aval da subsidiária mexicana, responsável pela fabricação do sedan comercializado por aqui. Pelo sim ou pelo não, o sedan cino-mexicano poderia ter boa aceitação especialmente no Brasil, país em que o Bora nunca foi um campeão de vendas.
Até a próxima!
Vitor
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