domingo, 20 de abril de 2008

Óleo - A peça chave do motor

“-E aí chefe, quer que dê uma olhadinha no óleo” Quantas vezes nós já escutamos essa frase do frentista do posto de combustível? Provavelmente muitas. Mas você já parou para pensar qual a importância do óleo para o bom funcionamento de um motor? Poucas pessoas dão importância à troca correta do óleo do motor, a seguir falaremos qual o papel do óleo e da importância da manutenção correta dessa peça do motor.

Agora você deve estar se perguntando: o óleo do motor é uma peça assim como os pistões e a bomba d’água? Certamente, atualmente a grande maioria dos motores produzidos para automóveis depende do óleo para a lubrificação dos demais componentes do motor. Ele é responsável pela lubrificação e diminuição do atrito entre os componentes do motor. Se não existisse óleo dentro do motor, os demais componentes atingiriam temperaturas elevadíssimas, seriam desgastados e danificados rapidamente.

Os motores dos veículos possuem características diferenciadas como potência, torque dentre outros e por esse motivo existem diversos tipos de óleo cada um com sua aplicação.

Para os motores de veículos de passeio podemos citar algumas categorias de óleos:

  • Minerais
  • Semi-sintéticos
  • Sintéticos

Os óleos minerais são obtidos diretamente do processo de fracionamento do petróleo – processo onde o petróleo é separado em gasolina, querosene, parafina, etc.

O óleo sintético a partir de reações químicas que permitem um controle maior das características técnicas do óleo. Pode-se assim obter diferentes formulações. Esse é um óleo mais puro.

Já o semi sintético é uma mistura balanceada entre óleo mineral e sintético. Tem um custo mais reduzido que o sintético e possui algumas das características característica dos sintéticos.

Siga sempre as recomendações do fabricante do veículo para evitar problemas como formação de borra no interior do motor, desgaste precoce dos cilindros, pistões e superaquecimentos. Normalmente os fabricantes informam a média de quilometragem para troca de óleo quando o veículo roda em condições leves de uso, ou seja, em estradas pavimentadas e com velocidades constantes, porém quando utilizados em condições severas, dentro da cidade e no anda e pára do trânsito, o tempo de troca do lubrificante é reduzido pela metade.

Vale lembrar que não se deve misturar tipos diferentes de óleo pois eles possuem características, aditivos e componentes diferentes. A mistura pode causar a perda de funcionalidade do óleo e prejudicar a lubrificação do motor.

Se você deseja utilizar um óleo sintético em substituição ao mineral, isso é possível. Basta que o filtro de óleo seja substituído com uma freqüência maior. Isso se deve ao fato do óleo sintético possuir características maiores de limpeza do motor o que pode causar o desprendimento de partículas de sujeiras acumuladas no motor ao longo do tempo. Por isso, atenção ao filtro.

Os filtros de óleo sempre devem ser trocados junto com o óleo. Filtros velhos e sujos podem prejudicar o bombeamento correto do óleo ao motor.

Ficam aí as dicas para que o motor do seu carro dure bastante. Falo isso por experiência própria! Tenho um Fiat Palio 1996 que sempre rodou com óleo sintético. O motor está com 238.500km, não queima óleo e nunca precisou ser retificado! Ah, sempre rodou em condições severas, dentro da cidade no anda e pára.

Agora você já sabe, na próxima troca de óleo, consulte o manual do seu veículo e coloque o lubrificante certo no seu carro!

Até mais!

Guilherme Prado

1 Comentário:

SAVIOMACHADO disse...

Parabéns pelo post Guilherme. Simples e direto. A tua experiência realmente conta muita. Isso é deveras importante. Parabéns pelo cuidado que tens com o motor e também ao alertar todos que abrem o Motorhaus. Um grande abraço a todos vocês deste blog maravilhoso.
SAVIOMACHADO

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