Evolução do Automóvel: história sobre rodas
Um pouco da história dos carros sob o mesmo teto. Esse foi o cenário da Exposição da Evolução do Automóvel, evento realizado na última semana no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP). A mostra, que comemorou o centenário da primeira viagem automotiva entre as cidades do Rio de Janeiro e Santos, reuniu veículos de diversas épocas e marcas, incluindo raridades como um Fiat 1927 com, pasmem, menos de 3.000 km rodados!
Além da relíquia, outros modelos memoráveis chamaram a atenção dos visitantes. Entre os destaques, os carismáticos (e populares) Fusca e Topolino, que marcaram época não apenas em seus respectivos países de origem; a simpática Romi-Isetta, fabricada pela BMW e raríssima no país; o conversível Hebmüller, cuja traseira era esculpida artesanalmente por um carroceiro alemão; e dois Ford 1929, incluindo um furgão totalmente restaurado e utilizado para entregas.
Os importados também marcaram presença. Um belo Alfa Romeo amarelo dividia as atenções com um não menos chamativo Fiat NSU 1961 prata, enquanto que um suntuoso Cadillac reluzia ao lado de um Ford Galaxie 500. Até marcas desconhecidas da maioria dos brasileiros, como a checa Skoda, que hoje pertence à Volkswagen, foram bem representadas na mostra.
Mas a maior estrela da feira foi a presença do ex-ator e hoje policial rodoviário Carlos Miranda. Para quem não se recorda (ou ainda não era nascido), Miranda interpretou o Vigilante Rodoviário, sucesso da TV brasileira nos anos 60 e 70. O Vigilante, como o próprio nome diz, garantia a ordem nas estradas ao lado de dois companheiros inseparáveis: seu fiel cão pastor alemão Lobo e o Simca, cuja primeira versão foi destruída recentemente em um acidente. Sensibilizada, a concessionária responsável pela rodovia cedeu um outro veículo, que logo foi identificado com as cores da Polícia Rodoviária.
Mesmo com tanta diversidade, algumas ausências foram sentidas, especialmente entre os modelos mais recentes: Fiat 147, Ford Escort XR3 e Gol GTi, este último o primeiro veículo nacional dotado de injeção eletrônica, não tiveram representantes na exposição. O público também ficou aquém das expectativas, especialmente pelo fato de o evento ter sido realizado durante a semana. Mas, apesar dos pesares, o Automóvel Clube do Brasil merece os parabéns. Afinal, não é todo dia que se pode comemorar em grande estilo uma data tão nobre para os amantes dos automóveis.
Até a próxima!
Vitor
Além da relíquia, outros modelos memoráveis chamaram a atenção dos visitantes. Entre os destaques, os carismáticos (e populares) Fusca e Topolino, que marcaram época não apenas em seus respectivos países de origem; a simpática Romi-Isetta, fabricada pela BMW e raríssima no país; o conversível Hebmüller, cuja traseira era esculpida artesanalmente por um carroceiro alemão; e dois Ford 1929, incluindo um furgão totalmente restaurado e utilizado para entregas.
Os importados também marcaram presença. Um belo Alfa Romeo amarelo dividia as atenções com um não menos chamativo Fiat NSU 1961 prata, enquanto que um suntuoso Cadillac reluzia ao lado de um Ford Galaxie 500. Até marcas desconhecidas da maioria dos brasileiros, como a checa Skoda, que hoje pertence à Volkswagen, foram bem representadas na mostra.
Mas a maior estrela da feira foi a presença do ex-ator e hoje policial rodoviário Carlos Miranda. Para quem não se recorda (ou ainda não era nascido), Miranda interpretou o Vigilante Rodoviário, sucesso da TV brasileira nos anos 60 e 70. O Vigilante, como o próprio nome diz, garantia a ordem nas estradas ao lado de dois companheiros inseparáveis: seu fiel cão pastor alemão Lobo e o Simca, cuja primeira versão foi destruída recentemente em um acidente. Sensibilizada, a concessionária responsável pela rodovia cedeu um outro veículo, que logo foi identificado com as cores da Polícia Rodoviária.
Mesmo com tanta diversidade, algumas ausências foram sentidas, especialmente entre os modelos mais recentes: Fiat 147, Ford Escort XR3 e Gol GTi, este último o primeiro veículo nacional dotado de injeção eletrônica, não tiveram representantes na exposição. O público também ficou aquém das expectativas, especialmente pelo fato de o evento ter sido realizado durante a semana. Mas, apesar dos pesares, o Automóvel Clube do Brasil merece os parabéns. Afinal, não é todo dia que se pode comemorar em grande estilo uma data tão nobre para os amantes dos automóveis.
Até a próxima!
Vitor
2 Comentários:
Ah, que pena que essa exposição não veio ao Rio! Ao menos no Salão do Automóvel vou poder ir. Eu estava achando que neste ano não coincidiria com a Fórmula 1, mas pelo visto mudaram a data. Ainda bem!
Grande abraço,
Gustavo Coelho
O vigilante rodoviário está rodando bastante. No final de semana já estava em Lindóia.
abs
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