Conversíveis: cabelos ao vento

Escort XR3 e Kadett GSi povoaram o imaginário dos jovens brasileiros nos anos 80. Mas, desde a sua extinção, no início da década de 1990, o mercado ficou órfão de boas opções para quem gosta de sentir os cabelos ao vento. Hoje, o Chamonix Spyder é o conversível mais acessível do mercado, custando pouco mais de R$ 60 mil e produzido como fora-de-série na cidade de Jarinu, interior de São Paulo.

Mesmo sendo um prazer para poucos, o ano de 2008 promete algumas boas opções para os fãs dos sem capota. O primeiro membro do clube a desembarcar por aqui será o Renault Mégane CC, que começa a ser comercializado no país em fevereiro. Com um belo teto de vidro escamoteável, o francês tem na segurança um de seus principais trunfos, incluindo reforços na estrutura e “santantonios” que se abrem automaticamente em caso de capotamento. O carro deve chegar por aqui por R$ 130.000.

O próximo da fila deverá ser o BMW Série 1, cuja versão “descapotável” foi apresentada no ano passado. O bólido conta com mimos como um sistema de ar-condicionado exclusivo que garante temperaturas agradáveis mesmo com a capota abaixada e faróis com iluminação que acompanham a trajetória do veículo. O design, como não podia deixar de ser, é controverso e divide opiniões. O “brinquedinho” alemão deve sair pela bagatela de R$ 200 mil.

Já o Volkswagen Eos, apresentado no último Salão do Automóvel, ainda não tem data certa para pintar por aqui, mas deve dar as caras nesse ano. Uma espécie de vitrine que contém tudo de mais moderno produzido pela marca, o conversível tem um engenhoso mecanismo em sua capota, semelhante à presente no Mégane.

Itens como as barras para proteção em caso de capotagem, controle de estabilidade e transmissão com embreagem dupla (na versão top de linha) são apenas alguns dos luxos do carro, que poderá vir pra cá na versão V6 de 3,2 litros. Ainda não há valores definidos, mas quem apostar em um preço semelhante ao do BMW tem chances de acertar.

Por último, e também sem previsão de chegada no Brasil, o Mercedes-Benz SL aparece com nova aparência, lembrando seu irmão CLS em detalhes como os faróis intimidadores. Os ressaltos presentes no capô são herança do clássico 300 SL Gull Wing, ou Asa de Gaivota.

O novo roadster (de apenas dois lugares) possui também o Air Scarf, que aquece a área do pescoço dos ocupantes para uma viagem sem capota em baixas temperaturas. As versões vão desde a SL 280 com 231 cavalos até a absurda SL 600, dotada de um V12 biturbo que despeja 517 cavalos no asfalto. O preço? Algo na casa dos R$ 600 mil, aproximadamente. Sorte de quem pode.

Até a próxima!

Vitor