Novo Ford Ka: para entrar no páreo

Entrando de vez na briga. É sob esse lema que a Ford revelou nessa sexta-feira (14) um dos lançamentos mais aguardados dos últimos tempos, o Novo Ka. Conhecido também como B402 - codinome do projeto - a segunda geração do compacto traz muito pouco de seu antecessor, que começou a ser vendido por aqui há exatos dez anos. Salvo componentes como as portas dianteiras e o pára-brisa, trata-se de um carro completamente renovado.

Defeitos crônicos do modelo anterior, como o espaço traseiro acanhado e o porta-malas diminuto, foram solucionados com um veículo 22 cm maior (agora são 3,84m contra 3,62m do antigo Ka), melhorando também a capacidade do compartimento de bagagens. Os bons propulsores Zetec RoCam de 1-litro e 1,6 litro continuam em linha, mas enfim com a opção Flex. São 73 cv com álcool na versão mais fraca e 110 cv na configuração mais potente, sendo este último garantia de prazer ao dirigir por conta da boa relação peso/potência.

A dianteira mostra uma nítida inspiração no seu irmão maior, especialmente no conjunto óptico, com faróis de formato quase idêntico ao antigo Fiesta. Já a traseira tem mais personalidade, com lanternas marcantes e vincos que buscam transmitir robustez, característica ausente no Ka. Por dentro, nota-se uma profusão de itens provenientes de outros modelos da marca. Volante e difusores de ar são os maiores responsáveis pela sensação de dejà-vu, tudo em nome da economia de custos.

Mas o maior triunfo do Novo Ka está no preço, que parte de R$ 25.190 e pode chegar a R$ 36.390 no top de linha. Todas as versões contam, de série, com abertura das portas à distância, travas elétricas, imobilizador, pára-choques na cor do carro, alarme, travamento automático das portas a 15 km/h e comando da abertura do porta-malas no painel.

São valores condizentes com a realidade do mercado, que oferece opções tão franciscanas quanto o Ford em termos de equipamentos a valores equivalentes. Como já foi dito no início deste post, a meta do veículo é posicionar a Ford na briga do segmento de carros populares e, conseqüentemente, gerar bons resultados para a marca. Resta saber apenas se a fórmula da montadora vai agradar ou não.

Até a próxima!

Vitor