quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Programas europeus: satisfação garantida!


Diversão sem compromisso. Se você já teve a oportunidade de assistir a programas como o britânico Top Gear ou o alemão Auto Motor und Sport, certamente desejou estar na pele de um dos apresentadores. Ao contrário das atrações brasileiras, que se limitam a mostrar avaliações superficiais e matérias pagas por patrocinadores, os programas europeus fazem questão de testar os carros em condições extremas. Nada mais apropriado para países civilizados, com estradas impecáveis e sem limites de velocidade, como no caso da Alemanha.

O fato de ter acesso aos últimos lançamentos da indústria mundial também contribui para a qualidade dos testes, mas a criatividade dos produtores de Top Gear, por exemplo, é algo fora do normal. Apostar uma corrida entre carro e avião, realizar os “Jogos Olímpicos com Veículos” e tentar destruir uma robusta picape Hilux foram apenas algumas das proezas da equipe capitaneada pelo ácido Jeremy Clarkson. As doses constantes de humor e sarcasmo, além das avaliações detalhadas, fazem do programa da BBC uma das referências na televisão mundial.

Nesse grupo também está o germânico Auto Motor und Sport. Seguindo a cartilha tipicamente alemã, o programa não deixa nada passar em branco, realizando matérias detalhadas e criteriosas ao extremo. Comparativos entre superesportivos não são raros, e muitas vezes os bólidos são testados nas famosas autobahns, estradas sem limite de velocidade. Os veículos “da casa” são as grandes estrelas, mas automóveis norte-americanos e asiáticos não são deixados de lado. Vale ressaltar que o programa é apenas uma das vertentes da revista de mesmo nome, uma publicação de renome na imprensa européia.

Fica aí a dica para as emissoras brasileiras: não há mal algum em ousar mais e criar matérias realmente interessantes para os telespectadores. Já que todos sabem que os brasileiros são apaixonados por carros, por que não brindar-nos com uma atração à altura de seus similares estrangeiros? Afinal, já dizia o velho ditado, “nada se cria, tudo se copia”.

Até a próxima!

Vitor

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