quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Opel Corsa: chegou a sua vez?



Por que não temos os mesmos carros que os europeus dirigem? Essa é a principal pergunta - e reclamação - dos entusiastas ao observarem modelos como o Golf brasileiro, por exemplo. Muitos não entendem (ou não querem entender) que os projetos desenvolvidos na Europa são inviabilizados pela economia brasileira graças aos altíssimos custos de produção e impostos, que inibem maiores investimentos. Salvos raras (e boas) exceções, como o Honda Civic, na melhor das hipóteses temos carros com aparência idêntica aos comercializados no Velho Continente, mas com uma estrutura (leia-se chassis e componentes) já defasada.

A Chevrolet é uma das fabricantes que adotam tal prática, utilizando a base da Zafira para desenvolver novos modelos como o Vectra e seu irmão mais novo (e homônimo) GT. E o Corsa europeu, comercializado naquele continente sob a bandeira da Opel, deve ser o próximo na fila de espera. O portal Webmotors relatou que algumas unidades, provavelmente importadas, rodam sob pesado disfarce pelas ruas de São Caetano do Sul (SP), na região do ABC. Trata-se da mesma tática adotada nos meses que antecederam o lançamento do Vectra GT, quando exemplares do Opel Astra foram flagrados desembarcando no aeroporto de Viracopos. Isso sem contar a presença ilustre da Vectra Caravan, que já foi vista nas imediações da pista de testes da GM em Indaiatuba (SP).

Mas, voltando a falar do hatchback, o Corsa já está em sua quarta geração e foi apresentado no ano passado. O modelo exibe dimensões maiores do que seu antecessor e oferece soluções interessantes, como o rack embutido no próprio pára-choque traseiro para transporte de bicicletas (veja foto acima). Os propulsores disponíveis vão desde um simples 1-litro a gasolina até um anabolizado 1,6 litro com turbo compressor, adotado na versão esportiva OPC (sigla para Opel Performance Center, a divisão esportiva da marca) e que gera 192 cv de potência.

Por aqui, porém, o Novo Corsa é uma incógnita. Especula-se que o carro pode ser promovido de categoria e aposentar o “nosso” Astra Hatch, que nada mais é do que a geração anterior do médio europeu. Com isso, o Celta permaneceria como veículo de entrada, mas uma lacuna se abriria com a descontinuação do Corsa brasileiro. Quem apostar suas fichas no Aveo, carro de pequeno porte disponível na América do Norte e Europa, pode sair ganhando. Mas isso é assunto para um outro post.

Até a próxima!

Vitor

1 Comentário:

Anônimo disse...

Gostei deste" COrsa". Tomara que chegue logo aqui no BRasil

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