quinta-feira, 5 de julho de 2007

Benvenuto, Cinquecento!



Recordar é viver, especialmente no mundo dos automóveis. A tendência retrô, que muitos pensavam estar em baixa, mostra que está mais viva do que nunca, e deve voltar com força nos próximos anos. Chevrolet Camaro e Dodge Challenger são apenas dois dos novos membros do clube que ainda inclui VW New Beetle, Chrysler PT Cruiser, Ford Mustang e outros modelos espalhados mundo afora. Parece que as montadoras finalmente descobriram os benefícios de se ter um "carro de imagem” em sua linha de produtos, aqueles que, se não atraem novos compradores, pelo menos chamam a atenção para a marca. E é apostando nisso que a Fiat apresentou nessa quarta-feira (4), em Turim, o seu minicompacto 500, conhecido como Cinquecento pelos italianos.

Para se ter uma idéia, o Cinquecento significa o mesmo para a Itália o que foi o Fusca para os alemães. Símbolo de uma década, o 500 foi o primeiro carro de muitas famílias e faz parte da memória de grande parte dos italianos. O compacto não foi um sucesso imediato, já que seu preço um pouco elevado e a falta de espaço e conforto afastavam eventuais compradores. Entretanto, algumas mudanças e um reajuste no preço final do 500 foram suficientes para fazer dele um best-seller, que logo ganhou fama mundial em 1957, quando o primeiro 500 saiu da linha de produção, exatamente no dia 4 de julho. Vale lembrar que, curiosamente, ambas as nomenclaturas (500 e 600) foram resgatadas muitos anos depois, em uma época em que o Uno despontava como grande símbolo da Fiat mundo afora, inclusive no Brasil.

A nova versão lembra muito o seu antecessor, com linhas arredondadas e modernas, mesma receita adotada pelos também renovados Beetle e Mini Cooper, dois de seus concorrentes no Velho Continente. Com apenas 3,55m de comprimento (mas ainda assim quase 60 cm maior do que o Cinquecento original), o carro tem como um dos principais triunfos a agilidade dos motores 1.2 e 1.4 16V, que desenvolvem, respectivamente, 69 cv e 100 cv. Por dentro, luxos inimagináveis quatro décadas atrás, como CD player com MP3, sete airbags de série (incluindo frontais, laterais, cortinas e uma até para os joelhos do motorista) e freios ABS.

Quanto ao design, item tão valorizado em um carro dessa categoria, será muito difícil encontrar dois 500 iguais na rua: são quatro níveis de acabamento, 12 opções de cores (sendo seis delas no melhor estilo nostálgico), 15 opções de revestimento interno, dois tipos de teto de vidro, nove modelos de rodas e 19 de adesivos decorativos. Isso sem contar os três tipos de fragrâncias disponíveis para perfumar o interior do micro carro.

Depois de Beetle e Mini Cooper, será que teremos mais uma “febre nostálgica” à vista? Por toda a expectativa criada em torno de seu lançamento, parece que o 500 já nasce com uma carreira de sucesso pela frente!


Até a próxima!

Vitor

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