Astra 2010: quem vê cara...

Todo brasileiro conhece Romário de Souza Faria. O atacante foi um dos mais eficientes de todos os tempos e, mesmo aos 41 anos, era temido por zagueiros e goleiros. E não é que a história do centroavante carioca também se aplica ao Chevrolet Astra?

Lançado no final de 1998, o médio rapidamente se tornou objeto de desejo entre os brasileiros. Na época, o modelo era praticamente idêntico ao europeu, pelo menos visualmente. Suas linhas esportivas e atuais faziam sucesso entre os jovens - que preferiam o hatch - e também entre os pais de família - estes adeptos do sedã.

Mas o tempo foi apagando lentamente o brilho do Astra. A chegada de concorrentes mais atuais - como Ford Focus, Citroën C4 e até o Vectra GT, da própria GM - forçou um reposicionamento da Chevrolet, que virou opção de entrada para um segmento superior ao dos compactos.

Mesmo assim, engana-se quem pensa que o Astra perdeu seu poder de fogo. A linha 2010 chega às lojas para derrubar esta tese, mostrando que o veterano ainda está em plena forma. A maior novidade é a adoção do mesmo motor 2.0 Flexpower de Vectra e Zafira, que gera 140 cv com álcool e 133 cv se movido a gasolina.

A lista de itens de série também é generosa. Ar-condicionado digital, direção hidráulica, trio elétrico, rodas de liga leve, spoilers laterais e regulagem de altura dos faróis são oferecidos de fábrica, em uma versão única vendida por R$ 44.389. Airbag duplo, aerofólio traseiro, piloto automático e câmbio automático compõem a lista de opcionais.

Em resumo, o Astra ainda é uma opção muito interessante para quem não faz questão de um design de última geração e preza pelo conforto e a boa relação custo/benefício. Itens que, em tempos de crise, podem fazer a diferença na hora de assinar o cheque.

Até a próxima!

Vitor