sexta-feira, 1 de maio de 2009

Senna: 15 anos



Neste dia 1º de maio, comemora-se o Dia do Trabalho. Mas a data, infelizmente, também é lembrada por muitos fãs de automobilismo (e os que não acompanham também). Em 1994, Ayrton Senna da Silva, um dos maiores pilotos da história da F-1, nos deixava após colidir violentamente contra o muro da curva Tamburello, na oitava volta do GP de San Marino.

Praticamente tudo já foi dito sobre o caso, portanto não pretendo me alongar. Curioso é ver como, 15 anos após sua morte, Senna continua na memória dos brasileiros. Pessoas que não tinham idade suficiente para lembrar do acidente (ou que sequer eram nascidas naquele ano) cultuam a imagem do tricampeão mundial, como se tivessem acompanhado cada passo de sua vitoriosa carreira nas pistas.

Qual a explicação para tamanha admiração? Talvez a determinação e a perseverança do piloto, que era obcecado com a vitória. Tanto é que não media esforços para chegar na frente, apelando até para manobras arriscadas e polêmicas. Fato é que o espírito aguerrido de Senna arrebatou multidões, que sempre viram nele um exemplo a ser seguido.

As circunstâncias de sua morte também influenciam. Ao falecer no exercício de sua profissão, Senna foi alçado à alcunha de mito. O acidente deixou todos em estado de choque. A gravidade da colisão, o último suspiro e a cena que todos não gostariam de ver. Um fato marcante, tanto é que muitos se lembram exatamente do que faziam no momento da colisão.

Ayrton Senna da Silva ainda é (e sempre será) um dos maiores nomes do esporte mundial. Eternizado por suas glórias e cultuado por seus fãs, o brasileiro ainda é capaz de comover uma nação a cada 1º de maio. Esteja onde estiver, Senna certamente sorri timidamente (assim como fazia vez ou outra) a cada manifestação de saudade. E, claro, continua acelerando pelos autódromos da vida.

Até a próxima!

Vitor

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