terça-feira, 12 de junho de 2007

Test-drive: Nissan Pathfinder V6


Fotos: Vitor Matsubara/ Divulgação/ BCWS

Convenhamos, não é qualquer dia que se tem a oportunidade de dirigir um carro que beira a casa dos R$ 200 mil. Em Interlagos, então, nem se fala. Por isso, procurei deixar o nervosismo de lado e aproveitar a viagem numa boa, sem exageros (vai que a Lei de Murphy resolve aparecer né).

Mas, mesmo não ultrapassando a casa dos 120 km/h (velocidade considerada como limite no QRX), percebe-se a força do motor V6, semelhante ao que equipa o esportivo 350Z (e o qual Everton dirigiu e, por enquanto, não deu as caras por aqui para dizer o que achou), mas com 269 cv. É interessante perceber como o carro se adapta bem ao estilo de condução do motorista, fato que até comentei com o Renato, instrutor que esteve comigo nas voltas no autódromo. Um exemplo? O motorista pode tocar o SUV tranqüilamente até os 80 km/h (como o fiz na Subida dos Boxes), mas se optar por pisar um pouquinho mais, repentinamente o Pathfinder responde "colando" seu corpo no banco e ganhando velocidade de forma incrível!

Apesar de grandalhão e pesado (4,73m e mais de duas toneladas), o Nissan transmite muita segurança, por contar com freios ABS nas quatro rodas com distribuição de frenagem (EBD), controle de tração e a ajuda providencial do modo Auto, que distribui a força entre os eixos de acordo com a necessidade. Com isso, consegui fazer curvas fechadas em velocidade a ponto dos pneus cantarem, como se quisessem desgarrar do asfalto, algo aparentemente impossível no jipão japonês. Tudo no maior conforto dos bancos de couro com regulagem elétrica e aquecimento, ar condicionado eletrônico com três zonas de regulagem, teto solar elétrico, seis airbags (incluindo os tipo "cortina", para a cabeça e pescoço), enfim, tudo do bom e do melhor.

Sim, cheguei muito depois dos outros, fui ultrapassado, pasmem, por um Kia Picanto, mas sai do "meu" Pathfinder feliz da vida! Afinal, não entrei na pista para correr, tampouco para ficar disputando quem é o mais rápido. O que eu queria, desde o começo, era aproveitar o momento e desfrutar o passeio a bordo do Nissan Pathfinder. E foi o que consegui!

Agora, fica o meu apelo à Nissan do Brasil: será que vocês não querem emprestar o Pathfinder por mais uma semana?


Até a próxima!

Vitor

Seja o primeiro a comentar

  ©Template Blogger Elegance by Dicas Blogger.

TOPO