Kombi: 60 anos de bons serviços e paixão!!
Sei que todo mundo já deu parabéns atrasado para alguém, seja por esquecimento ou falta de tempo mesmo. Como eu me enquadro no segundo grupo, aí vai o meu post de parabéns para uma jovem senhora que ontem, 23 de abril, virou uma sexagenária! Estou falando da famosa e querida Kombi!
Tudo começou em 1947, quando Ben Pon, então dono de uma concessionária Volkswagen, fez um esboço simples de um furgão de carga em uma folha de papel e levou até a montadora alemã, que gostou da idéia. O projeto começou a ganhar vida pelas mãos de Ivan Hirst, encarregado da produção, e do engenheiro Alfred Haesner, que, juntamente com Pon, planejaram o veículo com um motor de 25 cv, muito pouco para carregar os 800kg de capacidade. Motorizações e suspensão eram as mesmas do Fusca, mas a VW acabou desenvolvendo um novo chassi para a Kombi, que era 21 cm maior do que o Fusca e cujo nome vem da abreviatura da palavra Kombinationsfahrzeug (ou “veículo combinado ou combinação do espaço para carga e passeio”, em bom português).
Em 8 de março de 1950 saía a primeira fornada de Transporter – nome pelo qual ficou conhecida a Kombi Furgão. No Brasil, as primeiras Kombis começaram a ser produzidas no início da década de 1950 por um grupo industrial. A Volkswagen só viria a produzi-la oficialmente em 1957, tornando-se o primeiro veículo VW fabricado no Brasil. Quatro anos depois, a Kombi já era oferecida nas versões Furgão, Standard, Especial e Turismo, apresentando variações internas e externas, com tecidos diferenciados, teto forrado, bancos com alças, pintura de dois tons, calotas, frisos, degraus para facilitar o acesso e opção de 15 janelas. Neste ano já haviam sido vendidas 14.430 veículos.
A maior mudança até então viria em 1976, quando a Kombi ganhou nova frente, com amplo pára-brisa sem divisões. O carro permaneceria sem maiores alterações até meados da década de 1990, época em que suas concorrentes sul-coreanas tentaram, sem sucesso, afetar suas vendas. Foi nos últimos dez anos que a Kombi sofreu suas maiores modificações, ganhando porta corrediça, injeção eletrônica e, mais recentemente, um motor totalmente novo que aposentou o tradicional e robusto motor a ar: o 1.4 Total Flex utilizado no Fox Europa.
Enfim, goste-se ou não, é impossível não admitir que a Kombi faz parte da história do automóvel, do país e até mesmo de nossas vidas. Afinal, todos devem ter alguma passagem ou lembrança (boa ou ruim) que envolva o carismático “Pão de Forma”!
Parabéns Kombi!!!!
Kombi em cinco momentos:
1) Primeiro rascunho da Kombi, autoria do holandês Ben Pon.
2) Croqui do carro antes de sua fabricação.
3) Primeira Kombi produzida no Brasil, em 1957.
4) Uma Kombi Luxo da década de 60.
5) A Kombi Art no Salão do Automóvel 2006, by Reynaldo Berto
Tudo começou em 1947, quando Ben Pon, então dono de uma concessionária Volkswagen, fez um esboço simples de um furgão de carga em uma folha de papel e levou até a montadora alemã, que gostou da idéia. O projeto começou a ganhar vida pelas mãos de Ivan Hirst, encarregado da produção, e do engenheiro Alfred Haesner, que, juntamente com Pon, planejaram o veículo com um motor de 25 cv, muito pouco para carregar os 800kg de capacidade. Motorizações e suspensão eram as mesmas do Fusca, mas a VW acabou desenvolvendo um novo chassi para a Kombi, que era 21 cm maior do que o Fusca e cujo nome vem da abreviatura da palavra Kombinationsfahrzeug (ou “veículo combinado ou combinação do espaço para carga e passeio”, em bom português).
Em 8 de março de 1950 saía a primeira fornada de Transporter – nome pelo qual ficou conhecida a Kombi Furgão. No Brasil, as primeiras Kombis começaram a ser produzidas no início da década de 1950 por um grupo industrial. A Volkswagen só viria a produzi-la oficialmente em 1957, tornando-se o primeiro veículo VW fabricado no Brasil. Quatro anos depois, a Kombi já era oferecida nas versões Furgão, Standard, Especial e Turismo, apresentando variações internas e externas, com tecidos diferenciados, teto forrado, bancos com alças, pintura de dois tons, calotas, frisos, degraus para facilitar o acesso e opção de 15 janelas. Neste ano já haviam sido vendidas 14.430 veículos.
A maior mudança até então viria em 1976, quando a Kombi ganhou nova frente, com amplo pára-brisa sem divisões. O carro permaneceria sem maiores alterações até meados da década de 1990, época em que suas concorrentes sul-coreanas tentaram, sem sucesso, afetar suas vendas. Foi nos últimos dez anos que a Kombi sofreu suas maiores modificações, ganhando porta corrediça, injeção eletrônica e, mais recentemente, um motor totalmente novo que aposentou o tradicional e robusto motor a ar: o 1.4 Total Flex utilizado no Fox Europa.
Enfim, goste-se ou não, é impossível não admitir que a Kombi faz parte da história do automóvel, do país e até mesmo de nossas vidas. Afinal, todos devem ter alguma passagem ou lembrança (boa ou ruim) que envolva o carismático “Pão de Forma”!
Parabéns Kombi!!!!
Kombi em cinco momentos:
1) Primeiro rascunho da Kombi, autoria do holandês Ben Pon.
2) Croqui do carro antes de sua fabricação.
3) Primeira Kombi produzida no Brasil, em 1957.
4) Uma Kombi Luxo da década de 60.
5) A Kombi Art no Salão do Automóvel 2006, by Reynaldo Berto
Até a próxima!
Vitor
1 Comentário:
Parabéns, Kombi!!!
Ela merece... =)
É verdade..quem nunca andou de Kombi?? hehehe!!!!
Postar um comentário