Novo Gol: o preço da liderança
Foto: Christian Castanho/Quatro Rodas
Verdade ou mentira? Essa é a pergunta que vem à mente ao ver a suposta tabela de preços, publicada na página de uma rede de concessionárias da Volkswagen. Como foi dito no site da Quatro Rodas (e também nos blogs dos editores da revista, Marcelo Moura e Zeca Chaves), os valores apresentados são muito diferentes dos praticados pela marca em seu Gol G4. Por outro lado, os próprios executivos da montadora garantiram que os preços não sofreriam maiores alterações. É difícil saber quem tem a razão.
Analisando a hierarquia da VW no segmento de hatchbacks, é fácil notar que atualmente existe uma clara divisão de papéis. O carro de entrada, naturalmente, é o Gol, enquanto que o Fox é uma espécie de upgrade, oferecendo um pouco mais de conforto e estilo em relação a seu irmão mais velho. Já o Polo é o “algo mais”, ou seja, a porta de entrada para um segmento superior aos dos dois compactos.
Com a chegada do Novo Gol, os três veículos passam a compartilhar plataforma e diversos componentes, incluindo opções de motorização. O processo de “canibalização” – em que um modelo rouba vendas de outro produto da mesma marca – é questão de tempo, e foi calculado pela Volkswagen. Porém, como os alemães sabiam que um veículo defasado como o atual Gol fatalmente sucumbiria à modernidade da concorrência, as mudanças se faziam necessárias.
Agora, com um carro moderno e bem projetado, o problema recai sobre o Fox: criado em 2003 para tentar substituir o próprio Gol, o compacto é um sucesso de vendas. Mas a chegada do caçula da família deve interferir nos planos da marca para a “raposa”. A tendência é agregar itens para distanciá-lo ainda mais do suposto carro de entrada da Volks.
Nesse caso, o problema passa a ter outro nome: Polo. O compacto premium demorou a cair no gosto do consumidor, que via nele um carro de qualidade, mas a um preço proibitivo. O visual a la Mercedes-Benz, com os pares de faróis redondos, também dividiam opiniões. A recente reestilização virou o jogo, e se o Polo ainda não vende tão bem, pelo menos ganhou mais adeptos.
Como se vê, a Volkswagen terá de lidar com uma situação delicada. O apelo da novidade é suficiente para impulsionar as vendas do Gol e garantir a liderança do segmento. Mas uma estratégia equivocada de preços pode pôr tudo a perder, e repetiria erros estratégicos da própria marca no passado. É difícil crer que a VW pratique tais preços, principalmente pela magnitude da novidade. Até porque um passo em falso pode custar a liderança do segmento. Algo que certamente os alemães não estão dispostos a ceder.
Fique ligado, pois a qualquer momento voltaremos com mais informações sobre o Novo Volkswagen Gol! E não percam, em breve, a história do carro mais vendido do país há duas décadas!
Até a próxima!
Vitor
Analisando a hierarquia da VW no segmento de hatchbacks, é fácil notar que atualmente existe uma clara divisão de papéis. O carro de entrada, naturalmente, é o Gol, enquanto que o Fox é uma espécie de upgrade, oferecendo um pouco mais de conforto e estilo em relação a seu irmão mais velho. Já o Polo é o “algo mais”, ou seja, a porta de entrada para um segmento superior aos dos dois compactos.
Com a chegada do Novo Gol, os três veículos passam a compartilhar plataforma e diversos componentes, incluindo opções de motorização. O processo de “canibalização” – em que um modelo rouba vendas de outro produto da mesma marca – é questão de tempo, e foi calculado pela Volkswagen. Porém, como os alemães sabiam que um veículo defasado como o atual Gol fatalmente sucumbiria à modernidade da concorrência, as mudanças se faziam necessárias.
Agora, com um carro moderno e bem projetado, o problema recai sobre o Fox: criado em 2003 para tentar substituir o próprio Gol, o compacto é um sucesso de vendas. Mas a chegada do caçula da família deve interferir nos planos da marca para a “raposa”. A tendência é agregar itens para distanciá-lo ainda mais do suposto carro de entrada da Volks.
Nesse caso, o problema passa a ter outro nome: Polo. O compacto premium demorou a cair no gosto do consumidor, que via nele um carro de qualidade, mas a um preço proibitivo. O visual a la Mercedes-Benz, com os pares de faróis redondos, também dividiam opiniões. A recente reestilização virou o jogo, e se o Polo ainda não vende tão bem, pelo menos ganhou mais adeptos.
Como se vê, a Volkswagen terá de lidar com uma situação delicada. O apelo da novidade é suficiente para impulsionar as vendas do Gol e garantir a liderança do segmento. Mas uma estratégia equivocada de preços pode pôr tudo a perder, e repetiria erros estratégicos da própria marca no passado. É difícil crer que a VW pratique tais preços, principalmente pela magnitude da novidade. Até porque um passo em falso pode custar a liderança do segmento. Algo que certamente os alemães não estão dispostos a ceder.
Fique ligado, pois a qualquer momento voltaremos com mais informações sobre o Novo Volkswagen Gol! E não percam, em breve, a história do carro mais vendido do país há duas décadas!
Até a próxima!
Vitor
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